segunda-feira, 12 de abril de 2010

Relatividade

Não! Não sei. Talvez eu esteja equivocado, mas a vida é tão bela que é impossível acreditar na existência de sofrimentos. Creio ser possível alguém desconhecer a maneira de palmilhar o percurso de sua existência, usando apenas a visão e não o coração nas sensibilidades das essências humanas.
O ser humano, com a mania da pressa que o leva a impaciência e a imperfeição, desvia-se do caminho perfeito e toma um atalho destinado... não à rapidez, mas aos contratempos da vida, tornando-se assim infeliz.
Deus planejou toda sua criação nos mínimos detalhes, até mesmo em seus erros. Não! Não os de Deus, porque Deus é perfeito e nunca erra, mas quando eu digo em seus erros, estou me referindo a você que pensa ser perfeito e que não erra nunca. Por isso, você precisa lembrar da teoria da relatividade, onde dependerá de como você vê e entende os acontecimentos relacionados em nossa existência.
Vejamos! Um bilionário necessita de um milionário para sustentá-lo em sua classe e, o milionário precisa de cidadãos formados e capacitados para administração de seus milhões, enquanto que os administradores destes milhões necessitam dos técnicos que darão toda a assistência aos andamentos dos projetos, porém todos eles não vivem sem a classe baixa ou os pobres carentes. Sendo assim, um empresário da área funerária não pode ser acusado de enriquecer das desgraças dos outros. Mas sim, ser aplaudido pela idéia de ajudar na organização das despedidas de nossos entes queridos, dando-lhes um final digno de encerramento existencialista. Contudo, sempre dependerá da fatalidade de alguém para que possa galgar sua ascensão na sociedade.
Você já pensou se todos fossem de uma mesma classe social, se todos pensassem estudar uma mesma especialidade ou gostassem de uma mesma cor, como seria o mundo sem essas diferenciações que nos motiva a lutar pela perfeição. Deus nos criou com as mesmas potencialidades diferindo apenas nas sensibilidades perceptíveis para nos destacar uns dos outros: os esforçados dos desanimados, os entusiastas dos otimistas e os positivistas dos negativistas.
O físico nuclear, o neurocirurgião, o professor e todos os bem sucedidos não são mais inteligentes que o mecânico, o enfermeiro, o aluno ou todos que ainda não conseguiram os sucessos, mas foram positivistas, otimistas, entusiastas e se esforçaram em seus objetivos e galgaram êxitos em seus projetos de vida.
Não devemos ser negativos, desanimados e muito menos conformados. Não vamos nos contentar com o primeiro degrau, mas comemorarmos a vitória de termos conseguido galgá-lo, fortalecendo assim, nossa motivação para conseguirmos o segundo até mesmo, alcançarmos o topo daquilo que almejamos.
Roberto Jardim
07/07/2005

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