segunda-feira, 12 de abril de 2010

Pascoal X Pasqualete

Para que eu nunca “seje” um “mal” aluno ou “esteje” participando de vocabulários satirizados nos iletrados ou desafortunados das oportunidades “convivencionais” dentro de uma sociedade intelectiva, preparo, não um “CD-RUM”, mas o significativo de READ ONLY MEMÓRY, ou seja, memória apenas para leitura, o “CD-ROM”.
E para que eu “seja” um “bom” aluno ou “esteja” num caminho intelectivo de minha sociedade e, para que eu fique “bem” comigo mesmo; não precisarei de “menas” linhas, mas economizarei “menos” linha na dissertação de minha história.
Durante esta minha dissertação, necessitarei de uma alimentação balanceada para manter-me sempre “bem”; evitando que “seja” cometido de um “mal” deturpador de minha saúde; assim, justificando o crescimento de meu amor por mim mesmo, mantenho-me um “bom” homem e evitando tornar-me um “mau” personagem de nossa história social.
Não sou “di menor” nem tão pouco “di maior”, mas simplesmente já completei há muitos anos a “maior idade”, por isso cuido sempre de meu bem estar, mesmo no aconchego do lar, onde posso relaxar-me e reconstituir minhas energias físicas e psíquicas; utilizo, não dois “trabisseiros”, mas, mantenho o nível de minha cabeça linear ao meu corpo dorsal, usando apenas um “travesseiro”.
Moro em uma casa “geminada”, juntamente com toda uma família de onde é “germinada” toda a esperança de um grande porvir, levando-me a relacionar com uma sociedade diversificada de todas as classes, onde me deparo, não com um “mendingo” necessitado de “trezentas gramas de mortandela” e um “iorgute”, mas um “mendigo” solícito da aprendizagem e da cultura.
Adepto de: “nunca se dê o peixe, mas ensine a pescar”, desenvolvi um diálogo com técnicas que pudessem estimular sua inteligência e elevar sua auto-estima, e, além do alimento intelectual o fortaleci com um bom lanche, composto de “trezentos gramas de mortadela e um iogurte”.
Não “haviam” muitas pessoas no local da produção desta minha dissertação, mas “havia” muitas pessoas a espera do término da mesma. Havia até um “adevogado beneficiente” que julgava ser o correto, porém, um “advogado beneficente”, não julgou, mas afirmou com a certeza de sua tese que devemos ser compreendidos por todos e não entendido por alguns.




Hoje eu precisei, não de uma “tauba”, mas de uma “tábua” em que eu pudesse atravessar uma poça de água e chegar a um “tabual” ou a uma plantação de “taboa”.
Lembrando de meu pai, “recordo” de sua mania em não usar tênis sem “cardaço”, nem que tenha desenhado no lugar um lindo “cadarço”, mas sua habilidade em se vestir é um “recorde” quando ele “bota” a “calça” e “calça” a “bota”. Você sabia que muitas pessoas utilizam tirar o arroz da panela com uma “espumadeira”, e ele também, para não ser diferente, utiliza a “escumadeira”.
Ele sempre lutou contra a violência e a favor da justiça na esperança que um dia os campos de nossa vida “floraria” de amor e compreensão; pois só pensava assim: “Tomara” que os nossos governantes, dê todo o apoio necessário a nossa polícia para que ela se conscientize de suas obrigações que “tomará” a decisão de “revolver” o “revólver” de quem não tem consciência de usá-lo.
Precisamos nos conscientizar que todo “mal” é “mau”, por isso devemos somente praticar o “bem”, porque todo o “bem é bom”; só assim desenvolvemos a prática da “responsabilidade”, que em sua semântica, corresponde na “habilidade de responder”.
“Fazem” dois anos que me esforço para aprender, porém, também “faz” dois anos que a leitura e a produção de textos definem o meu aprendizado, “porisso” devo separar a preposição do pronome, pois as aglutinações etimologicamente são perceptíveis, e também sem usar o hífen ou “asterístico” deturpador do entendimento da oração. “Por isso” só uso o “asterisco (*)” para indicar que há uma nota explicativa da parte sinalizada no pé da página.
Pode haver “problemas” se eu não definir um “poblema ou probrema” para “mim” fazer; embora descubro que “mim” não conjuga verbo e somente “eu” que estou “suando” neste calor insuportável, vou chegando ao fim de minha dissertação “soando” como um sino “disritmado” que deturpa os sons perceptíveis pelos tímpanos de qualquer um.
Não vamos confundir um “bom professor” com um “professor bom”. Ele pode ser um “professor grande” e não ser “grande professor”.
“Haja vista” o decorrer do tempo, não vou “estar verificando” erros, e sim “vou verificar” os acertos para conhecer o percentual de meus conhecimentos.

Obs.: Esta dissertação com os parágrafos em desconexos provém de uma mente desprovida de oportunidade intelectiva, e foi elaborada para incrementar uma aula de português, onde poderão ser discutidos todos os erros entre mestres e discípulos na fixação de nossa Língua Portuguesa que vem se desleixando na correria do cotidiano e na síndrome do pensamento acelerado em que muitas vezes sincopamos as palavras e intensificamos a cacofonia, deturpando o som perceptível pela audição.
Portanto, necessitamos de uma constante interação no intercambiar de nossas experiências para o aprimoramento de nossas comunicações. Assim sendo, com o Pascoal que vem de pascal ou páscoa, a festa anual dos cristãos, comemorativa da ressurreição de Cristo, possa a nos levar a uma reflexão e conseqüentemente a reconstituição do que nós estamos perdendo em nossa complicadíssima, mas “BELÍSSIMA” Língua Portuguesa.

“Eu não ensino a ninguém, mas esforço-me, ajudando a alguém a aprender.”

Roberto Jardim
06/03/2006
Ler ou Ouvir

Para ler ou ouvir, necessitamos de dois dos cincos sentidos perceptíveis: a “visão e a audição”, canais de comunicação para a qual está reservada a interligação do exterior para o cérebro, levando todas as informações para a formação do inconsciente, do consciente e todos os pensamentos que governam o ser.
Eu poderia definir a palavra “ler” em conhecimentos interpretativos por meio da leitura, conhecendo as letras do alfabeto e juntando-as em palavras, pronunciando-as ou recitando-as em voz alta ou apenas deixando-as serem silenciosamente perceptíveis e armazenadas pelo cérebro para serem utilizadas ou não durante as experiências vivenciadas na existência.
Também eu poderia definir o “ouvir” em entender, perceber pelo sentido auditivo dando ouvido às palavras pronunciadas por alguém, prestando atenção ou dando audiência a discursos, a pregações, conferências ou mesmo percebendo quaisquer sons existentes que possam ser interpretados e armazenados pelo cérebro.
O olho e o ouvido são dois órgãos que nos proporciona lembrar o passado, aperfeiçoando o presente e garantindo o futuro moldado pelos nossos conhecimentos. Estes dois sentidos perceptíveis são impreteríveis nas aquisições; além do “tato” – uma sensibilidade da pele, do “olfato” – sentido pelo qual se percebem as essências –, o “paladar” – gustação, ato de provar e perceber o sabor de uma coisa, garantindo nossa saúde e bem estar fisicamente equilibrada.
Embora, ainda existam aquelas pessoas que mesmo sabendo da importância da leitura e se desculpam com a palavra “preguiça” – a pouca disposição para o trabalho; demora ou lentidão em fazer qualquer coisa; moleza; negligência –, que as impedem à evolução do conhecimento a penetrarem em suas mentes, limitando-as na “existencialidade”, pois a leitura, a música ou quaisquer efeitos captados pelas percepções vitais são os que nos levam ao dinamismo da vida.
Na academia de educação física, os professores ensinam a começarem uma modalidade com o mínimo de exercícios e gradualmente aumentando até a capacidade necessária para mantê-los como programados. Assim, é a leitura, começamos com uma palavra, frases, pequenos parágrafos, textos ou mensagens que vão exercitando os “músculos” cerebrais incentivando-os e ampliando os conhecimentos que os levarão ao sucesso de sua sociedade.
Portanto, não devemos bloquear os nossos canais perceptíveis de captação do conhecimento, pois só conseguiremos crescer, exercitando-nos para sermos dinâmicos e perseverantes naquilo que almejamos.
Roberto Jardim
10/11/2005
“Eu não ensino a ninguém, mas esforço-me, ajudando a alguém a aprender.”
Roberto Jardim
Força de um provérbio ou dito popular

Não! Não é uma ficção cientifica, nem um estudo aprofundado da psicanálise! É apenas um relato de experiências vivenciadas de um ser humano que estuda a própria vida no intuito de ser útil a humanidade.
Sempre tive uma grande ansiedade em conhecer onde vivo e saber o porquê acontece às evidências em minha vida. Não por falta de recursos financeiros para os estudos. Mas, a falta de incentivos de uma sociedade que me deixou adormecido no tempo sem descobrir o caminho do verdadeiro saber!
Ao tomar conhecimento de dois provérbios conhecidos em minha sociedade, fixou em minha mente o desejo de estudá-los. Não pelos meios filosóficos ou científicos, que seria o óbvio. Mas, nas experiências da vida, colocando a prática antes da teoria, no intuito de ganhar tempo daquilo que perdi em minha desobediência às normas estudantis de aprendizagem.
Então, por ser um casmurro de nascença e desobediente às regras, martelou-me a cabeça dura que tenho; os seguintes ditos: “A voz do povo é a voz de Deus” e “Deus dá o frio conforme o cobertor”.
“A voz do povo é a voz de Deus”. Se o povo é a maioria, a verdade terá que prevalecer em sua vontade e é abençoada por Deus. Portanto, devo me aprofundar nos estudos desta maioria para ter a certeza de que estarei caminhando em segurança. O que não aconteceu comigo, pois, ignorando o bem estar de uma sociedade, “veredei-me” por caminhos desaconselháveis ao ser humano, viciando-me ao tabagismo e permanecendo no vício por 40 anos.
Contudo, lembrei-me que “antes tarde do que nunca”, também é um dito que faz parte de nossa existência, e comecei a meditar sobre o mais importante aviso de Deus, em que “nada está perdido para tudo há uma solução”, e como “a esperança é a última que morre”, refleti sobre o modo como Deus poderia me ajudar a solucionar todos os meus problemas.
Cheguei à conclusão que toda a solução estaria inserida neste provérbio, pois se “Deus dá o frio conforme o cobertor”, então, ao refletir sobre onde encontrar Deus, descobri que ele está em todos os lugares, até mesmo residindo em meu corpo. Assim, ele poderá solucionar todos os meus problemas, dependendo apenas de mim, em querer ser ajudado.
Comecei então, a aprender a controlar a minha mente, utilizando o frio e o calor. Como sempre usei em meus costumes, trajes sociais e constantemente a camisa de mangas compridas; intrigavam as pessoas que se aproximavam de mim. Criticando-me por não usar camisas de tecidos mais leves e de mangas curtas; elas, as pessoas lembravam-me que minha sala de trabalho não possuía ar condicionado e o calor era intenso no ambiente.
Entretanto, eu justificava sempre que a temperatura de nosso corpo estava em nossa mente e não no ambiente, pois estamos equipados com um termostato corporal e adaptativos a temperatura comandada pela mente, assim evitamos o calor e o frio excessivo.
Com esses exercícios fui aprendendo a dominar minha mente e eliminando todas as minhas deficiências em viver salutarmente. Começando pelo vício que me levou ao absurdo em cometer a cata de pontas de cigarros jogados por outros viciados e muitas vezes, sair a altas horas da noite a procura de estabelecimentos que comercializavam tabaco para a aquisição e saciar-me o vício.
Após 40 anos de sofrimento, resolvi apostar em mim mesmo, adotando uma introspecção, dialogando e até brigando comigo mesmo sem que ninguém notasse os meus conflitos. Eu me sentia um derrotado, quando não conseguia manter o meu vício, que muitas vezes não era por falta de dinheiro, mas por descontrole em deixar faltar em estoque.
Então, comprei um pacote com dez carteiras e um isqueiro novo. Coloquei-os à cabeceira de minha cama e uma carteira nova e outro isqueiro em meu bolso e, toda vez que eu levava a mão para abrir a carteira eu lembrava que estava estocado, não era por falta de cigarros, mas eu teria que ser forte, mais forte que o próprio vício, então tomava um gole de água e deixava para fumar depois.
Nada me impedia de saciar o meu vício, pois eu tinha tudo disponível, no entanto, o mais importante era à força de minha vontade de conseguir libertar-me daquela escravidão, “a força de vontade”, já imposta pela minha mente controlada.
Assim, todas às vezes que me deparava com a carteira de cigarros em minhas mãos ou em frente ao pacote da mesinha de cabeceira, silenciosamente, eu travava uma guerra comigo mesmo, nada me impede de abrir a carteira e fumar, mas não serei mais derrotado pelo vício, serei forte e vencerei, então, mais um gole de água para celebrar aquele momento.
Nunca prometi ou mesmo comentei com ninguém que desejava abandonar o vício, pois interessava mais a mim do que a minha sociedade. Após, os esforços necessários a batalha travada durante um bom período, alguém notou. Você não tem fumado há muito tempo e nunca está sem o cigarro no bolso, fumas as escondidas ou está acontecendo algo que desconheço! Sim, está findando uma batalha em que concretizo minha vitória, estou livre e posso respirar graças aos ditos populares ou provérbios participativos em minha existência.
Roberto Jardim
06/11/2005
“Eu não ensino a ninguém, mas esforço-me, ajudando a alguém a aprender.”
Roberto Jardim
Meu mundo

Olhando pelo lado imaginário, visualizo o meu mundo que se iniciou tão pequeno e puro, quanto o útero que me gerou. Mas inconscientemente, lutei até conseguir nascer e ingressar-me nesta escola que me motiva às descobertas, práticas e vivenciadas no meio ambiente e social.
O parto foi normal, não aquela cesariana, onde o feto não se esforça nem para nascer, pois ele é retirado do mundo uterino e colocado neste mundo. Assim, comecei a minha luta neste mundo, a segunda batalha de minha existência.
Minha anatomia formada por um corpo físico é composta de um cérebro, gerador de pensamentos. Pensamentos estes, que nascem como flores nos terrenos... mas, da imaginação. Os pensamentos crescem nos vales secretos da mente. Proliferam-se na formação da memória, armazenando todas as idéias, imagens mentais, fantasias e personagens formadoras de sonhos, levando-me à esperança da concretização de meus objetivos.
Os pensamentos são como os ventos, eu os sinto, mas não sei de onde vieram e nem para onde irão. Eles me inspiram, me anima, me arrebata, instruindo-me e ampliando minha inteligência numa ousadia em liderança. Eles nascem, crescem, proliferam-se debatendo logicamente na consciência ou inconscientemente, motivando-me em emoções que me inspiram a viver.
Planejando e arquitetando o meu futuro num universo, com bilhões de galáxias e seus infinitos fenômenos por detrás da cortina da existência, conquisto meus objetivos e os transformo em pura realidade.
Meu mundo vai-se ampliando conforme o desenvolvimento de meus sonhos. E, numa visibilidade ilimitada em metas de grandes alvos, fortalece minha capacidade de suportar e superar as mais tenebrosas tormentas que inevitavelmente sobrevém em minha existência. Preparo-me, protegendo minhas emoções, usando a minha inteligência como os pilares e os meus sonhos como o teto.
Durante os exercícios em lutas esperançosas na concretização de meus objetivos, minha alimentação torna-se mais saborosas, minhas primaveras têm mais flores, minhas manhãs são mais orvalhadas e emocionantes, dando ênfase ao meu projeto de vida. E, nesta ânsia de concretizações, restabeleço minha saúde física e mental, transformando-me num construtor de oportunidades.




Neste meu mundo, também sou um ser humano, que como tantos, vou errando, mas tentando acertar e a cada erro, me arrependo, não por me sentir culpado ou me autopunir em lamentações, mas sim, explorando uma importante função da inteligência, mudando de rotas e revisando minha vida. Portanto, necessito, não só de minha inspiração, mas também intensificar a transpiração, ou seja, a dedicação na concretização do sonho idealizado.
Em minha inspiração, eu descubro e desenvolvo numa criatividade, às novas oportunidades para serem trabalhadas numa transpiração intensificada, transformando toda minha luz interior, numa claridade exterior, que seja perceptível a todos. Todavia, nem sempre as inspirações são definidas e bem organizadas no teatro da mente. Às vezes nascem como pequenos traçados, simples esboços, idéias vagas que vão se desenhando e tomando forma ao longo da vida.
Não necessito possuir características genéticas superiores ou privilégios dos gênios. Mas, dependo de 50% de inspiração, “criatividades e sonhos” e, 50% de transpiração, “disciplina, trabalho árduo e determinação” para que meus projetos tornem-se, metas concretizadas, atingindo a excelência de meus estudos nas relações afetivas e profissionais com a coragem de um empreendedor.
Não tenho a genialidade de uma carga genética e nem a produção acadêmica, mas desenvolvo minha existência nos vales dos medos, nos desertos das dificuldades, no mercado dos desafios; atravessando turbulências quase insuportáveis, suportando pressões, vivendo dias ansiosos e muitas vezes me sentindo pequeno diante de obstáculos. Assim, vou fazendo de minha vida uma aventura para não me tornar prisioneiro da rotina que muitas vezes é um calmante necessário, pois, sem liberdade o ser humano se deprime, se asfixia, perde o sentido existencial. Sem liberdade, ou ele se destrói ou destroem os outros.
Liberdade não é estar fora de uma prisão corporal, mas ter a liberdade de escolha, de construir caminhos, de seguir a própria consciência gerenciando os pensamentos e administrando as emoções para sentir-se capacitado em perdoar e ter a sabedoria de expor e não impor as idéias.
Pretendendo ter uma visão panorâmica da existência, mesmo em tempo nublado, empreendo estratégias persuasivas, observando e analisando, não só no otimismo, mas sendo um autêntico entusiasta para atravessar o território do medo, escalar os penhascos das dificuldades e continuar caminhando a garimpar pedras preciosas nas ruínas de meus traumas e superar as diversidades da vida numa experiência plena de amor.
Para transformar meus sonhos em realidades, tenho um combustível emocional que jamais se apagou, mesmo ao atravessar as chuvas torrenciais: “a paixão pela vida, o amor pela humanidade”.
“Só conseguimos galgar a verdadeira felicidade, expondo sempre as nossas idéias para a construção de um futuro digno e nunca impô-las como um ditador tirânico”.
Roberto Jardim
04/12/2005
“Eu não ensino a ninguém, mas esforço-me, ajudando a alguém a aprender.”
Roberto Jardim
Amor e namoro

Amor é um sentimento que impele as pessoas para o que se lhes afigura belo e digno ou grandioso. É uma forte inclinação de caráter sexual por pessoa de outro sexo. É a tendência da alma para se apegar aos objetos ou ao ser vivente.
Para se consagrar um ato de amor entre duas pessoas amadas ou pretendidas ao amor, necessariamente precisa namorar cativando e inspirando o amor na sedução à paixão: aquele sentimento forte que movimenta “impetuosamente” a alma, atraindo um sexo pelo outro.
O sentimento de amor, só pode existir na alma de um ser vivente e não em objetos inanimados e sem alma, por isso, necessitamos o olhar... “olho no olho” denominado janelas da alma e não olharmos simplesmente o corpo físico que muitas vezes nos confunde, apresentando-nos uma aparência que não corresponde a realidade.
Quando olhamos dentro dos olhos de alguém, conseguimos entrar em contato com sua alma e através dos outros quatro sentidos perceptíveis unificamos um estudo integral, definindo o extra-sensorial que nos habilita ao verdadeiro sentimento que podemos desenvolver e cultivar em nossos corações.
Não havendo o “olho no olho”, não podemos afirmar se é um sentimento natural ou artificial, pois conseguimos configurar papéis representativos da vida real e confundir as aparências da realidade. Portanto, não devemos nos impressionar com aquilo que não nos deixa contatar a alma. Ás vezes o nosso verdadeiro amor encontra-se ao nosso lado, adormecido em alguém que ainda não teve a oportunidade de nos apresentar ou a nos conhecer para um desenvolvimento coloquial que possa penetrar em nossos corações.
Entretanto, usamos todos os meios de comunicação para um conhecimento superficial de novos pretendentes ao nosso coração. Sabendo-se que dentro de nossa sociedade, encontramos exímios atores e atrizes que desempenham brilhantes, mas inconscientemente, sonhos impossíveis de serem realizados.
Porém, nos leva aos mais belos momentos de felicidades, assim, devemos nos conscientizar que somente após o olhar nos olhos conseguiremos habilitarmos a certeza de nossos sentimentos, evitando os sofrimentos causados pelos desconhecimentos do verdadeiro amor.
Só conseguimos galgar a verdadeira felicidade, expondo sempre as nossas idéias, mas nunca as impondo.
Roberto Jardim
20/11/2005
Ajude-se, a ser feliz.

Fico triste em ver alguém sofrendo por antecipação, remoendo os insucessos do passado, gerindo erroneamente um presente e a incerteza de um futuro desconhecido e mal planejado.
A primeira ação em prol de um futuro feliz, não constante, mas com percentuais mais elevados dentro de uma felicidade mais duradoura. É a introspecção e a coragem em admitir os erros e a incapacidade de gerir sozinho as soluções para os problemas. Assim, admitindo-se a necessidade e aceitando a ajuda de terceiros que possam arquitetar um planejamento para as soluções, pois, quando estamos com esse emaranhado de problemas em nossa mente, dificulta-nos a descoberta do fio da meada que possa desencadear as soluções.
Como aprendemos na biologia. O nosso organismo necessita de uma alimentação que extraímos de produtos ingeridos. Aproveitando apenas as essenciais vitaminas, expelimos os excrementos no intuito de purificar o corpo físico.
Assim é a nossa mente que constantemente está sendo alimentada por diversificados conhecimentos. Porém, necessitamos classificar e aproveitar somente aquilo que realmente necessitamos para a nossa felicidade, banindo todo o pensamento defectível e prejudicial a nossa existência.
Quando acordar, entre em contato com todos e com tudo. Não apenas com a visão, mas com todos os sentidos perceptíveis, pois quando você expressa uma exclamação e uma interrogação como: Alô, bom dia! Oh, como vai você? Desejando o que você quer para você: Um olhar bem amigo, um claro sorriso e um aperto de mão. A energia positiva deste bem estar volta a você e, sem saber como e porquê. Você se sentirá feliz e sairá cantando uma alegre canção. Pode nem mesmo estar externando, mas sua alma estará cantando.
Um Bom dia nada custa ao nosso coração. E, como é bom fazer feliz o nosso irmão, pois a Deus se deve amar e amar sem distinção, pois ao desejarmos um bom dia, só nos trará uma eterna renovação.
Você pode e deve escolher o roteiro da sua vida, apagando o que já passou e refazendo o seu acervo de lembranças, relegando as más e dando um brilho especial às boas, por último, faça a dieta da alegria: de manhã um sorriso e de noite um agradecimento pelo dia. No fim das contas, tudo se torna simples demais... Então, procure acreditar que seu dia será excelente.... não guarde mágoas, guarde lembranças. Não chore lembranças, recorde alegrias. Não viva do passado, aproveite o presente. Não fuja do agora, prepare o amanhã.
Roberto Jardim
22/11/2005
Problemas

Eu pensei em escrever sobre a felicidade... aquele momento de êxtase em um estado da alma que os sentidos se desprendem das coisas materiais, absorvendo-se no enlevo e contemplação interior, num culto de inspiração e entusiasmo religioso... mas tantos poetas, escritores e cronistas já explanaram com tanta perfeição, que resolvi falar um pouco daquilo que não pode faltar dentro das situações constantes no existencialismo, o motivador da quebra da monotonia, o incentivador do crescimento de um ser humano na produtividade das soluções ou resolução de qualquer dificuldade nas operações que se devem efetuar sobre os dados dos problemas para obter o valor das incógnitas que surgem em nossas vidas.
Os problemas... nada mais são do que uma questão matemática proposta para ser resolvida ou questões difíceis, delicadas, suscetíveis de diversas soluções, ou qualquer coisa de difícil explicação, mistérios, enigmas.
Deus nos designou métodos de crescimento pelos exercícios de nossa mente, aonde paulatinamente, vamos recebendo os problemas equivalentes a nossa idade e capacidade de resolvê-los, assim, desde que nascemos, iniciamos: como solução da fome, o choro que alerta nossa mãe do horário de mamar e após a solução deste problema, sentimos a paz e a alegria de termo solucionado, sentindo-nos felizes.
Quando estudamos e conseguimos promoções nas séries consecutivas, eleva-nos a auto-estima e passamos a conhecer o valor da felicidade, desenvolvendo a suscetibilidade ao relacionarmos com os participantes desta mesma sociedade. Então, por estarmos na transição da infância para adolescência surgem às seqüências de desafios problemáticos que muitas vezes nos parecem insolúveis, levando-nos a tristeza e conseqüentemente a depressões. Mas como a depressão é a tristeza que angaria os insucessos e, nessa idade são insuficientes para perdurar e com o surgimento de outros problemas força-nos a lutar duplamente na conquista das soluções para chegarmos à felicidade almejada.
Na adolescência inicia-se também outro valor de sentimentos que se diferindo do fraternal, lança-nos ao interesse do amor e do sexo, levando-nos a busca da conquista desejada. Mas, nesta fase, desdobram-se inúmeros problemas a serem solucionados que ao conseguirmos as devidas vitórias, nos deleitamos a verdadeira FELICIDADE.
Roberto Jardim
15/10/2005
Relatividade

Não! Não sei. Talvez eu esteja equivocado, mas a vida é tão bela que é impossível acreditar na existência de sofrimentos. Creio ser possível alguém desconhecer a maneira de palmilhar o percurso de sua existência, usando apenas a visão e não o coração nas sensibilidades das essências humanas.
O ser humano, com a mania da pressa que o leva a impaciência e a imperfeição, desvia-se do caminho perfeito e toma um atalho destinado... não à rapidez, mas aos contratempos da vida, tornando-se assim infeliz.
Deus planejou toda sua criação nos mínimos detalhes, até mesmo em seus erros. Não! Não os de Deus, porque Deus é perfeito e nunca erra, mas quando eu digo em seus erros, estou me referindo a você que pensa ser perfeito e que não erra nunca. Por isso, você precisa lembrar da teoria da relatividade, onde dependerá de como você vê e entende os acontecimentos relacionados em nossa existência.
Vejamos! Um bilionário necessita de um milionário para sustentá-lo em sua classe e, o milionário precisa de cidadãos formados e capacitados para administração de seus milhões, enquanto que os administradores destes milhões necessitam dos técnicos que darão toda a assistência aos andamentos dos projetos, porém todos eles não vivem sem a classe baixa ou os pobres carentes. Sendo assim, um empresário da área funerária não pode ser acusado de enriquecer das desgraças dos outros. Mas sim, ser aplaudido pela idéia de ajudar na organização das despedidas de nossos entes queridos, dando-lhes um final digno de encerramento existencialista. Contudo, sempre dependerá da fatalidade de alguém para que possa galgar sua ascensão na sociedade.
Você já pensou se todos fossem de uma mesma classe social, se todos pensassem estudar uma mesma especialidade ou gostassem de uma mesma cor, como seria o mundo sem essas diferenciações que nos motiva a lutar pela perfeição. Deus nos criou com as mesmas potencialidades diferindo apenas nas sensibilidades perceptíveis para nos destacar uns dos outros: os esforçados dos desanimados, os entusiastas dos otimistas e os positivistas dos negativistas.
O físico nuclear, o neurocirurgião, o professor e todos os bem sucedidos não são mais inteligentes que o mecânico, o enfermeiro, o aluno ou todos que ainda não conseguiram os sucessos, mas foram positivistas, otimistas, entusiastas e se esforçaram em seus objetivos e galgaram êxitos em seus projetos de vida.
Não devemos ser negativos, desanimados e muito menos conformados. Não vamos nos contentar com o primeiro degrau, mas comemorarmos a vitória de termos conseguido galgá-lo, fortalecendo assim, nossa motivação para conseguirmos o segundo até mesmo, alcançarmos o topo daquilo que almejamos.
Roberto Jardim
07/07/2005
A arma mais poderosa

O ser humano é um animal racional e foi equipado com a arma mais poderosa que existe no mundo: “o raciocínio”. O raciocínio é a faculdade ou a maneira de raciocinar. Opera intelectualmente numa discursiva pela qual a afirmação de uma ou mais proposições, passa a afirmar outras em virtude de uma conexão necessária com as primeiras.
O animal racional não precisa agredir fisicamente o semelhante. Ele poderá debater-se em um diálogo discursivo. Propondo afirmações ajuizadas, dentro de um conjunto das faculdades anímicas ou espirituais que podem distinguir o ser humano de outros animais. Assim, compreenderá as relações das coisas e distinguirá o verdadeiro do falso, o bem do mal, numa relação existente entre explicações, causas ou justificações de qualquer ato praticado ou motivado.
O individuo que chega a agredir fisicamente seu semelhante, é porque se sente incapacitado com a deficiência da munição que o faz inferior na competição com inteligências mais perspicazes que a sua, fraquejando e não aceitando a derrota por falta da humildade que nos faz mais humano e racional, superando todas as outras espécies viventes.
A educação é a munição que fortalece a arma num exercício constante dos “músculos” cerebrais, capacitando o individuo a lutar, competindo de igual para igual, defendendo-se e solucionando os problemas nas ocasiões formadoras das situações que constantemente surge no percurso da existência.
A ocasião, dependendo das circunstâncias dentro das situações surgidas no cotidiano da vida, pode transformar os indivíduos desprovidos das atualizações educativas em deficientes racionais da razão, tornando-os inferiores e corrompidos por ilusões falsas que os levam a agressão física.
O individuo é derrotado pelo desconhecimento, ignorando o certo e o errado que inconscientemente adormecido em sua mente o deixa a mercê das ocasiões tornando-o um verdadeiro casmurro, e com esse sentimento de que tudo está perdido, lança a mão em qualquer objeto encontrado ao seu alcance para atacar o adversário, levando-o para uma prisão, hospital ou cemitério.
O animal irracional, não agride ninguém sem um motivo que o instigue a defesa de seu território e desprovido do raciocínio torna-se agressivo fisicamente. Assim, não necessitamos de armas artificiais, bastando respeitar o seu habitat.
A humanidade necessita mesmo é de uma intensificação e dimensionamento das academias intelectuais que possam exercitar os “músculos” cerebrais dos indivíduos tornando-os fortalecidos nas práticas do raciocínio em benefício da causa própria.
Roberto Jardim.
09/10/2005
Conquista

Ah! Como é bom conquistar e podermos comemorar uma conquista! Principalmente, o granjear de uma amizade ou corações, elevando-nos ao auge de nossa auto-estima fortalecendo o nosso ego e lançando-nos a mais e mais conquistas.
Por isso, estou voltando a você para não vê-lo (a) como um total, generalizando num anonimato, aquilo que você não o é, e se esforça para um destaque no coração de seu semelhante, conquistando-o para ser especial em seu cotidiano.
Estive como muitos, envolvido a aglomerações nos centros de grandes metrópoles, onde ninguém conhece ninguém. Lá, não existem especiais, prediletos que se destacam apenas pelo que são e sim pelo que tem. Superficialmente e exteriormente, os indivíduos se envolvem numa sociedade de aparências, sem as lágrimas denotativas da alma que engrandece um ser vivente.
Portanto, devemos conquistar uns aos outros para sermos especiais e destacarmos numa sociedade envolvente de espírito cooperativo e solidário, criando laços afetivos para você que ainda não é para mim, senão um indivíduo inteiramente igual a milhões de outros. Eu posso não ter necessidade de você, e você de mim, passando a teus olhos como um escritor igual a milhares de outros. Mas, se eu conquistar você e você a mim, nós teremos necessidade um do outro, serás para mim um elo importante em minha existência, como serei para você também importante em seu caminhar.
Minha vida pode ser monótona, se eu escrever e as pessoas lerem sem uma interação direta ao assunto pautado, tornando-se uma leitura igual a tantas outras. Mas, se a inteiração entre eu e você constituir uma conquista, diversificaremos a vida saindo da monotonia. Assim eu preciso conquistá-lo (a) para que você possa animar-se e me conquistar, tornando nossas vidas alegres e cheias de sol. Então, começarei a interligar seu pensamento, sua opinião a minha trajetória. Tornando-me diferente dos outros escritores, você passará a ser mais um (a) especial para mim, como eu quero tornar-me especial para você.
As pessoas não têm mais tempo de se conhecerem. Por viverem numa correria pela sobrevivência, comprando tudo prontinho nas lojas. Mas, se esquecem que não existem lojas de amigos, as pessoas não têm mais amigos. Se você quer um amigo, conquista-me, como eu também o (a) conquistarei para crescermos juntos e fortalecermos nosso interior que garante a sobrevivência do exterior saudável à vida.
Nós só conseguimos ver bem com o coração, porque o essencial é invisível para os olhos que nos fazem esquecer a verdadeira objetividade da felicidade, mas você não pode esquecer, deve se tornar eternamente responsável por aquilo que conquistas para que haja uma inteiração contínua dentro de um universalismo duradouro.
Roberto Jardim
18/08/2005
Idéia

A palavra idéia veio do grego, mas a palavra grega original significava apenas enxergar, era uma ação puramente visual e não tinha nada a ver com a criatividade; foi só lá pelo século XV que os franceses deram a palavra idéia, a conotação abstrata que ela tem hoje, a de enxergar o que ainda não existe e talvez não venha existir, porque da palavra idéia derivou a palavra ideal, um estado de perfeição que só existe na imaginação das pessoas, como por exemplo, o marido ideal, a mulher ideal, ou funcionário ideal. Não por acaso, um dos ditados mais repetidos através dos séculos, “errar é humano”, surgiu por culpas das idéias.
Eu tive uma idéia, idéia esta que significa: olhando para o inexistente, caminho de novas descobertas, aquele abstrato que nunca tinha sido pensado por mim, porém o ideal na formação de uma ideologia que pudesse ajudar o ser humano a encontrar o “fio da meada” ou a origem de qualquer sujeito ou objeto.
Embora Albert Einstein tenha dito: “Sempre que eu abro a porta de uma nova descoberta, já encontro Deus lá dentro”. Provavelmente, ele quis dizer que quando o homem descobriu o Radar, o morcego já voava no meio de cordas sem bater, usando sinais sonoros para enxergar no escuro.
O vôo dos helicópteros também nos lembra o amiguinho beija-flor, as invenções mais sofisticadas, as descobertas mais surpreendentes, sempre têm como inspiração ou como combustível algum organismo da natureza, algum mecanismo do universo, o homem ainda não caiu em si, precisa passar a ter mais respeito pelo meio ambiente ou toda esta civilização estará se auto-destruindo. O homem precisa ver Deus em todas as coisas assim como Albert Einstein colocou sua alma em suas realizações. O conjunto de detalhes nesta vida é que forma o todo de sua existência. "A mente que se abre a uma nova idéia jamais volta ao seu tamanho original."
Assim, comecei a elaborar um projeto para a ampliação de minha idéia ou visão ampla do horizonte a ser conquistado, porque necessito registrar toda minha imaginação num sistema organizacional em que eu possa colocar ou tirar parágrafos, até conseguir um consenso da realidade explicativa do existencialismo.
A origem de qualquer objeto ou projeto é o único meio que tenho para identificar a real aparência e definir o correto sentido do que me apresenta a realidade.
Para eliminar as famosas frases: “Parece que é, mas não é” e “As aparências enganam”, apresento a alguém um copo com apenas água até ao meio, e ele não pode me afirmar se o copo está meio vazio ou meio cheio.
Mas quando apresento o ato da constituição do objeto, ou seja, o momento exato em que coloco a água até ao meio do copo, ele diz: o copo está meio cheio, você não consumou o ato de enchê-lo!
Mas quando completo o enchimento, resolvo beber a metade, e ele categoricamente me afirma que o copo está meio vazio. Esse exemplo me habilita conscientemente que, só posso conhecer-me ao inteirar-me da minha constituição e do meu relacionamento na sociedade em que vivo.
Com toda experiência de uma vida em andamento e espelhando-me nas interpretações de outras experiências e seus desdobramentos interpretativos, chego à conclusão de que nada se inventa e sim se descobre e aperfeiçoa nas aquisições.
“Eu não ensino a ninguém, mas esforço-me, ajudando a alguém a aprender.”
Roberto Jardim
25/05/2005
Educação celular

Para eliminarmos uma doença, necessitamos diagnosticá-la e identificar sua origem na célula causadora da anomalia. Aplicando não só um paliativo, mas também uma educação preventiva para evitar novas contaminações. Pois, se apenas extirparmos todas as células doentes, surgirão outras não monitoradas preventivamente que contaminarão todo um organismo.
Nossa sociedade está psicologicamente doente. Portanto, um paliativo não resolve. Temos de atacar na origem a causa da doença e não o efeito dentro da célula social. Só assim chegaremos ao consenso de um meio para a cura e interrompermos o prolongamento do problema. Construir penitenciária é começar por uma obra que não deveria existir. A cada prisão efetuada surgirão dez novos criminosos, portanto, não podemos combater um mal em sua fase terminal. Devemos sim, atacar sua origem e vacinar todos que dão os seus primeiros passos, numa prevenção de futuras contaminações.
Quando digo origem, quero dizer que nada surge completo. Mas, inicia-se numa série de formações na constituição de um objetivo. Logo, para termos um final feliz, necessitamos aprimorar a origem e monitorar todo o percurso do projeto a ser realizado. Assim, investir em estradas ou em hospitais é importante, porém dependerá de uma prioridade maior, que é a Educação.
Para construirmos uma estrada, um prédio escolar, um hospital e até mesmo uma penitenciária, necessitamos de bons profissionais formados em escolas constituídas de educadores dedicados ao interesse do progresso. Para qualquer obra concretamente falando, necessitamos de uma teoria dentro do abstratismo que nos leva a conhecer o projeto e o desvendar de uma caminhada no conhecimento das realizações de qualquer objeto ou sonhos.
Devemos “ser” antes de “ter”, uma vez que não adianta ter se não sabemos usar o que temos. Porquanto, a educação nos prepara para sermos um adaptador do que teremos. Dependendo de nossas aptidões dentro de nosso caminhar, não adianta possuirmos um poder aquisitivo, se não sabemos nem mesmo nos alimentar ou vestir adequadamente para desenvolver o nosso projeto de vida.
Educadores, todos nós pensamos ser, porém, estamos sempre nos educando através do existencialismo. Interagindo numa sociedade ditatória de leis a serem cumpridas, equilibramos os nossos relacionamentos. Ao contatarmos com os nossos semelhantes, no entanto, precisamos intensificar o nosso tempo, os nossos recursos materiais, para focalizar e atrair nossas crianças, nossos jovens a se integrarem à sociedade construtora do futuro, tornando-os multiplicadores do engrandecimento do ser humano.
Como nas citações bíblicas: “Nunca se dê o peixe, mas ensine a pescar”; o governo deveria substituir todas as ajudas financeiras e alimentares da população brasileira por meios de subsistências, dando-lhes uma auto-estima, autoconfiança em comandar suas próprias vidas. Mas como gerar emprego para tantos desempregados?
Qualquer célula em desenvolvimento gera produção constitutiva ao progresso planejado, portanto, vamos começar pela célula menor da organização governamental que é o Município gerador de rendas que eleva o Estado e a própria Nação. A cada movimentação de uma célula social, desencadeia uma série de outras células, gerando mais e mais recursos para toda a Nação. Se o Governo Federal unido aos Estados e Municípios der início a construções de escolas direcionadas ao Ensino Fundamental composto de todos os meios de atividades culturais que ocupasse todo o tempo de nossas crianças e infanto-juvenis, não sobraria tempo para criar células criminosas e findaria as despesas intermináveis com o combate à criminalidade.
Cada obra de uma escola movimentará muitos empregos, não só na construção, como nas indústrias de cada item usado na obra. E a cada emprego conquistado pela população, reverteriam em impostos para o governo, reduzindo consideravelmente as despesas até mesmo com a saúde.
“Uma nação que constrói e não educa seu povo nunca deixará de ser uma nação subdesenvolvida”.
Roberto Jardim
06/05/2005
Infância, Adolescência e Maturidade.

Nasci com duplo aspecto. Mente e corpo indissoluvelmente unido numa unidade denominada organismo, e como membro de um grupo social. Como organismo, nasci dotado de certa estrutura e potencialidades. Nasci também numa família, em um grupo social (que me transmitiu noções de atitudes, valores, informações). Submeti a um longo processo de socialização, mediante o qual o meu organismo se transformou em pessoa.
Na infância, não tive consciência de meu passado. Embora começasse a protagonizar minha própria história. Sonhando e conhecendo a esperança, elevou-me ao otimismo das realizações de meus sonhos, tornando-me um entusiasta impaciente e ansioso por realizações.
Cada experiência bem sucedida na concretização de meus sonhos, leva-me a divagar no espaço e no tempo, onde busco novas descobertas despertadas pelas percepções que transmitem ao meu cérebro. As informações contidas em histórias infantis e deliberadamente à construção de meu positivismo e otimismo, me impulsiona a desvendar o amanhã. Aprendi e tornei-me capaz de compreender melhor o significado das coisas, palavras e acontecimentos, passando a agir adequadamente em relação aos objetos e pessoas do ambiente.
Na adolescência, eu desconhecia o retrocesso e a essência da vida. Todavia, esta fase de transformações em que os hormônios agitadamente elevavam a minha anatomia, deu uma definição estrutural ao meu corpo físico. Lançou-me às indefinições do certo e do errado. Contudo, essas indefinições me levaram a sonhar e elaborar projetos para a concretização dos sonhos, sempre errando, mas tentando acertar.
Na maturidade, aprendi a ser adaptativo ao meio físico, geográfico, biológico; meios sociais, culturais e comigo mesmo; de corpo e alma, pois “EU ME AMO!” e dependo das demonstrações de segurança e afeto, tão essenciais para mim. Sendo assim, explico o meu comportamento, uma vez que sou um ser social e preciso de outro ser para sobreviver. Sinto necessidades de relações afetivas, de ser amado e me sentir inserido no contexto afetivo-social. Quero e preciso ser útil e estimado por isso.
Meu sucesso ou fracasso na vida depende de minha auto-estima e autoconfiança que tenho em mim mesmo, procurando valorizar-me e merecer o reconhecimento dos outros. Buscando realizar meus sonhos, ideais e objetivos, necessito não como total ou parcial, mas ser feliz enquanto busco. Como num amor platônico vibro durante as conquistas.
À medida que vou desenvolvendo e amadurecendo, surgem as preocupações, causadas pela dificuldade de “digerir” minhas emoções. Na maturidade, penso ser suficientemente inteirado da verdade e conhecedor do destino, deixando-me vulnerável aos contratempos e forçando-me a olhar mais para trás do que para frente, atrasando minha caminhada e enfatizando a obscuridade da depressão.
A depressão e a regressão são expressões de tristeza, medo e desamor que bloqueiam minha mente, impedindo minha caminhada em direção ao futuro. Porque a depressão angaria todas as decepções e insucessos do passado, levando-me às lágrimas e à contração muscular facial, causando-me flacidez e possíveis rugas denotativas da velhice.
Uma das causas da depressão é a “lavagem cerebral”, que é a repetição de um mesmo tema a ser instituído na pauta do pensamento. Portanto, ao entrar em contato com qualquer departamento da mídia irei selecionar o que assistir ler ou ouvir. Assim, evitarei enfocar somente a parte catastrófica e ilícita; eliminando tudo que poderá me levar ao caminho do mal: praticando o ato de ignorar ou impedir o bem-estar de meu semelhante. A mente que apenas cultiva o mal nunca poderá alcançar o sucesso seguro na construção do futuro. Roberto Jardim
24/04/2005
Comunicação

Sabendo que a comunicação amplia minha visão com experiências vivenciadas, e podendo acertar os erros que muitas vezes erro ao tentar acertar, é que venho comunicar-me com você. Assim, através desse processo e técnica é que consigo me inteirar dos fatos, pensamentos, sentimentos e atitudes, compartilhando de uma sociedade.
Em linguagem figurada, posso dizer que “o mundo ficou menor”, já que a multiplicidade das técnicas de comunicação e o grande poder de alcance que possuem. Assim, acarretou-me um desenvolvimento individual, diminuindo minhas diversidades e ampliando meus contatos, acelerando-me, nas mudanças sociais.
Houve avanços consideráveis em minha capacidade de expressão. Houve ampliação em meu vocabulário e aumentou meu alcance à palavra escrita e falada. Com isso, os conhecimentos, as idéias, os fatos atingiram todas as camadas intelectivas de meus pensamentos. Pude me organizar cada vez mais a partir das faculdades mais elevadas de meu ser. Houve maior possibilidade de desenvolvimento em minha educação e abriu um mundo novo de horizontes perceptíveis.
Prevenindo-me contra os efeitos negativos exercidos pelas técnicas de comunicações que moldam as idéias dos desprevenidos – que acabam ficando sob controle de pequenos grupos forjadores e dirigentes de opiniões – é que venho comunicar-me com todos os setores e atividades desenvolvidas pelo ser humano. Sem a comunicação não consigo a união e a descoberta de novos caminhos na produtividade de meus ideais, onde desempenho uma psicologia ligada ao meu grupo social.
Comunicando-me com você, conhecerei as causas e seus efeitos, sintetizados em problemas a serem resolvidos. Por meio de análise sistemática e diagnóstico de qualquer situação a ser sanada em minha vida, é que posso conhecer psicologicamente o desenvolvimento de sintomas patológicos. Utilizando a comunicação investigativa dos sintomas desenvolvidos nos relacionamentos, crio situações que me levam a uma introspecção aos estudos de meus próprios problemas, fazendo-me confiante e adequadamente encaminhado numa direção de sucesso.
Nada melhor que uma confiança exercida e recebida de meus semelhantes para uma grande elevação de minha auto-estima. A meu ver, a comunicação entre os semelhantes é de uma preciosidade na formação de meios e interesses imediatos na solução de qualquer problema. Pois o cérebro é uma peça importante, tanto na transmissão de dados para qualquer parte do corpo humano, quanto na sociedade. Podendo assim, controlar sintomas diagnosticados, que não se adapta ao já desenvolvido, mas despertando e estimulando-me ao impulso para a busca pessoal da verdade do pensamento próprio e da escuta da voz interior.
Roberto Jardim
16/04/2005
A Força da Motivação

Motivação é demonstrada numa espécie de energia psicológica ou tensão que põe em movimento o organismo humano. Conjunturalmente, expressa impulsos necessários para a concretização de um objetivo, o qual, preestabeleci, considerando ser o primordial: viver... Mas como viver? Se não aprendi a dominar meu corpo físico com a mente que é o ícone de toda a organização. Então, motivado em viver, dou o meu primeiro passo em direção ao futuro. E com esse intuito: o de viver; prolongo a minha existência, idealizando e elaborando um projeto, para por em prática nas realizações de meus sonhos sinonimizados em esperanças. Assim impulsiono-me à concretização dos mesmos.
O ponto inicial para quaisquer realizações, parte de um lema popularmente usado pelos sofistas, que politicamente os usam como jargão em suas capciosas intenções de galgar uma vitória. Só que, utilizo uma união de abstrato e concreto: “Mente e corpo unidos jamais serão vencidos”. Pois, creio que a mente poderá coordenar e fiscalizar o corpo em suas deficiências e seus excessos numa alimentação compatível com as atividades controladoras das calorias energéticas.
Quando minha alimentação reconstituinte das energias supera as minhas atividades, o meu organismo transforma os excedentes em gorduras causadoras da obesidade. Portanto, minha saúde física e mental sempre dependerá da união do abstrato e concreto, ou seja, mente e corpo.
Não deveriam existir doenças. Todos os seres humanos foram criados para serem perfeitos, sem mazelas. Pois a criação é inigualável em perfeição. No entanto, perfeito mesmo só Deus, e eu também tenho as minhas falhas. Pois deixo de operar no aperfeiçoamento da união, desarmonizando as essências envolventes em meu corpo.
De posse de minhas faculdades mentais e físicas salutarmente constituídas, lanço-me a uma produção criativa e envolvente ao futuro. E, ao constatar uma inspiração, foco-a num objetivo relevante que possa concretizar e dar um prosseguimento a novas idéias interpretativas no percurso progressivo da vida. Pois nada fica estático neste mundo que não pára de evoluir dentro de uma metamorfose constante. O próximo segundo, hora, dia, semana, mês e ano pertencente ao futuro, e eu almejo que sejam sempre melhores que os passados, porque o futuro a Deus pertence, e Ele só deseja o melhor para os seus filhos.






Denominando a unidade constituinte de todas as coisas universalmente existente em células. Eu destaco os aglomerados celulares que compõem o cérebro gerador da mente. E também como o constituinte de todo o organismo corporal. Pois, são essas células que fisicamente institui a vida ao animal racional e difere do irracional. Por isso, necessito saber utilizar o mecanismo cerebral na formação da mente que o leva a raciocinar e distinguir as diferenciações existentes nas identificações do abstrato e do concreto.
Para concretizar quaisquer projetos de idealizações, necessito formalizar, estudar e desenvolver o abstrato inserido na imaginação. Pois, somente assim conseguirei levar as forças idealísticas das realizações ao auge. De posse e domínio dessas faculdades inerentes aos projetos, inicia-se a conscientização do que almejo.
A motivação é necessária para induzir-me a dar o máximo de meus esforços para atingir um determinado objetivo. A motivação tem que ser relacionada com as necessidades de acordo com a prioridade que estabeleço na escala de valores pertinentes as minhas inspirações.
A ordem de prioridade das necessidades vai desde a união da mente e corpo, até as mais elevadas necessidades sociais. Vindo a seguir todas as demais. Por isso, escolher qual o tipo de motivação apropriada é um dos problemas mais difíceis na criação de um sistema motivacional salutar e eficiente. Mas se levo em conta os valores psicológicos, altamente significativos, tais como os relacionamentos com as necessidades do meu “EGO” (auto-estima e auto-realização), consigo enumerá-las satisfatoriamente.
Motivando-me numa interligação social e abrangedora que possa elevar a auto-estima de quem me ouve (ler). E tire conclusões de idéias que possam tocá-los e despertá-los para uma introspecção reveladora dos conhecimentos intelectivos. Lanço-me a descrever minhas crenças na possibilidade de harmonizar mente e corpo na construção das objetividades existencialistas.
Se eu conseguir coordenar minha mente na organização de meu organismo, evitarei distúrbios psicológicos e patológicos, tornando-me um potencial conquistador de vitórias. Pois se eu conhecer e dominar o meu ser, estarei apto a desenvolver uma célula social digna de inteiração humanitária.
Não se consegue construir uma residência com apenas um tijolo, mas com a união de vários. Portanto, necessito conjugar os sentimentos expressivos que possam edificar um lar. Pois, o lar a célula básica de uma sociedade, onde poderei reverter uma frase que muito me entristece, como: “há no mundo muitas casas, mas tão raro há um lar”. Portanto, olho para mim e vejo que sou uma célula da sociedade e preciso ser o melhor possível na constituição da mesma.
Roberto Jardim
06/03/2005

“Eu não ensino a ninguém, mas esforço-me, ajudando a alguém a aprender.”
Roberto Jardim
Vida
O que é vida?

Vida não é apenas o estado de atividade incessante comum aos seres organizados e o tempo que decorre entre o nascimento e a morte. É também o estado de sensações. Quando estamos divagando com a imaginação num vôo dentro da arte e da liberdade, ampliamos os poderes que transformam os seres humanos no que é mais sublime e divino: “o amor”. Amor que tudo pode. Que tudo transforma. E que possibilita a união e a concretização dos sonhos, pois onde há amor, há esperança e haverá sempre vida.
Vida, não é apenas respirar, saciar a fome ou a sede. Vida é criar, construir ou transformar. Investir toda a potencialidade nos sonhos, para que eles se tornem realidade em benefício da humanidade. Vamos amar, pois só assim teremos paz.
Um pouquinho de vida de cada ser humano, dentro desta filosofia do amor, poderá não transformar o mundo, mas torná-lo mais feliz e mais habitável para todos, numa harmoniosa união.
O processo parece utópico. Mas não é. Basta dar o primeiro passo contigo mesmo, amando a si próprio. Comece agora mesmo, olhando no espelho e diga neste momento: “Eu sou a pessoa mais linda que existe”. A alegria e a felicidade fazem parte de meu viver, porque sou uma criatura que posso amar e ser amada. Portanto, começarei agora a investir em meu ser. Seja no corpo físico ou no intelecto, desde que eleve minha auto-estima e engrandeça meu ego. Investindo em mim, estarei investindo na pessoa que mais amo e estarei fortalecendo a minha felicidade e o meu amor.
Quando você se convencer que realmente se ama, a felicidade começa a crescer e irradiar por toda sua volta contagiando os seus semelhantes, dentro de sua casa e todos que entre em contato com você. O amor tem poderes imensuráveis, que ao transformar toda sua família, irradiará este amor e felicidade aos seus vizinhos que aos poucos transformará todo o bairro e toda a cidade chegando aos estados e a nação que integra a globalização dos seres humanos.
Quando alguém lhe perguntar: como você consegue ser tão feliz, qual a receita da felicidade? Diga que tudo se consegue com o amor que tem o poder da transformação. O amor é a energia do coração e o coração é o âmago da vida e a vida. Nada mais é do que uma geradora de energia evolutiva e criadora do universo que nos rodeia.
Além de sermos otimistas, deveremos nos integrar ao entusiasmo. Porque o otimista é um positivista que não age. E o entusiasta é o otimista que luta para as realizações dos objetivos. Se auto-elogiar, não é falta de modéstia. É reconhecer os seus valores e pô-los em prática. Porque você se ama e sempre procura melhorar para que tudo isso se reflita e contagie os mais próximos de você.
A vida em si é uma fonte de energia. O nosso organismo é uma máquina que está sempre em movimento. Gerando infinitas formas de energias que potencializa as criações e transformações. E é nesta evolução que o mundo necessita para unificar as nações e gerar sempre a paz.
Como se uma criança de 7 a 8 anos que nunca faz o que você fala, mas o que vê você fazer. O adulto também se espelha num modelo de vida para desenvolver suas aptidões dentro da sociedade comportamental de relações humanas. Portanto, se cada um, plantar uma sementinha de rosas, teremos um imenso jardim.
Como diz Roque Schneider, Sj “O amor é a melhor música na partitura da vida. Sem ele, você será um eterno desafinado no imenso coral da humanidade”. Roberto Jardim
04/04/2003
Obs.: Fui submetido a uma cirurgia de catarata no olho direito, dia 21/01/2005 e no olho esquerdo, dia 25/02/2005 que me possibilitou a visualizar as aparências que dependerão das avaliações de meu cérebro e de meu coração nas definições da realidade. Roberto Jardim
Visão, Cérebro e Coração.

O nascimento foi perfeito, dentro de uma família muito conceituada e respeitada. O “Ser” que nasceu possuía todos os membros perfeitos e em plena condição de um bom desenvolvimento; aprendeu facilmente a falar, andar e a se comunicar dentro da sociedade em que vivia.
Os olhos eram lindos – verdes claros ou dependendo de suas emoções tornavam-se azuis claros. Mas, para que serviam aqueles olhos que muitos admiravam e elogiavam? Aqueles olhos que visualizavam nitidamente tudo ao seu redor, mesmo sem saber o significado de um olhar.
A visão era tão boa que conseguia visualizar um pequeno sujo em uma vidraça e todos os defeitos, principalmente de seus semelhantes; nunca precisou usar óculos; passou em todos os exames de vista que teve de fazer durante a sua vida profissional.
Após muitos contratempos e discórdias dos objetos que apresentavam ser o que não eram, resolveu estudar um pouco deste órgão para compreendê-lo melhor e saber usá-lo do modo que ele foi criado. Como já em outros textos escritos por mim, repito que nada pode funcionar independente do outro, pois tudo ou todos dependem de um segundo para completá-los.
O olho é um órgão da visão, par e simétrico, formado pelos globos oculares e seus anexos; também chamado de janelas da alma. Este órgão que é utilizado para ver, conhecer ou perceber pelo sentido da visão. Mas para podermos compreender a diferenciação do que vemos e não parecer o que não é, devemos associar dois de nossos importantes órgãos, o cérebro e o coração.
A interligação entre esses três órgãos poderá nos dar uma definição do que podemos estar agora visualizando, pois o cérebro é uma massa de substancia nervosa que constitui a parte superior e principal do encéfalo, e é a sede das sensações e a origem dos movimentos voluntários. O cérebro ao receber as imagens do que estamos visualizando, envia ao coração suas percepções para que sejam reavaliadas e depois defini-las dentro de uma razão justa.
O coração, além de ser um órgão da anatomia humana, ele é um órgão oco e musculoso, centro motor da circulação do sangue. Sua própria forma é chamada de coração, onde supostamente é a sede das sensibilidades morais, das paixões e sentimentos, englobando o amor e o afeto; sediando também o caráter e a índole; conjuntamente com o cérebro pode coordenar todo um organismo criado por Deus para a perfeição do ser.





Quando ocorre qualquer anomalia em nossa visão, como a catarata que é a opacidade parcial ou total do cristalino que impede a chegada dos raios luminosos à retina; poderá ser corrigida através de uma cirurgia onde se implanta uma prótese na substituição da defeituosa.
Enquanto esta não for corrigida, ficamos numa opacidade também parcial ou total. Sem o envio das imagens perfeitas ao cérebro, prejudica-nos os exercícios da interligação do cérebro e o coração e enfraquecem a nossa introspecção e avaliação, onde aprendemos a nos conhecer melhor e enxergar as qualidades e o interior de nossos semelhantes.
Portanto, encontramos os deficientes visuais que conseguem transcrever histórias fantásticas ou musicas lindíssimas que só a sensibilidade de quem não pode misturar um lindo interior com as conjunturas visualizadas pelos normais.
Com todos esses conhecimentos, devemos manter harmonizados esses três órgãos que podem construir uma brilhante história em nossa vida, e poderemos eliminar a famosa frase “parece que é, mas não é”.
Educar o nosso modo de ver e observar é importante para transformar e ter consciência da nossa participação no meio ambiente e na realidade cotidiana.
Ver significa conhecer, perceber pela visão, alcançar com a vista os seres, as coisas e as formas do mundo ao redor.
Observar é olhar, pesquisar, detalhar, estar atento de diferentes maneiras às particularidades visuais, relacionando-as entre si.
O ato de ver ao ser aprimorado permite-nos observar melhor o mundo, o ambiente, a natureza (detalhes) e assim nos expressamos melhor.
Muitas vezes olhamos, mas não vemos o que deveria, porque deixamos de observar detalhadamente as diferenciações existentes nos relacionamentos entre o que visualizamos e o que representa a imagem visualizada, portanto, precisamos aprender a olhar e ver além das aparências.
Roberto Jardim
01/03/2003

Obs.; Fui submetido a uma cirurgia de catarata no dia 21/01/2005 que me possibilitou a visualizar as aparências que dependerão das avaliações de meu cérebro e de meu coração nas definições da realidade.
Roberto Jardim
Carta Social

Hei! Até que enfim você tem um tempinho para me escutar, pois eu vim condicionado dentro deste envelope para me aproximar de você e poder falar diretamente aos teus olhos. Não! Não fique utilizando esta leitura silenciosa, pensando que é um segredo, compartilhe com os seus semelhantes a sua volta, pois eles estão ávidos de curiosidade, querendo saber por que eu vim até você, utilizando este meio tão genial de transporte.
Eu sei que você não pára; está sempre num movimento constante, “agilizando” sua vida cotidiana para o progresso de sua existência, por isso, resolvi me aproximar e falar-lhe num momento propício a reflexão e descontração, para aliviar as tensões das responsabilidades impostas pela vida.
Sabe por que eu escolhi você para ouvir-me, mesmo que seja um simples monólogo ou desabafo de meu coração? Porque você é muito virtuoso (a) e sabe ouvir e transformar este meio de comunicação numa vigorosa interação de inteligência dentro da sabedoria e da cultura social. Portanto, procuro um relacionamento humano inserido na sociedade universal, onde saio de meu ego para constatar-me participante de uma globalização.
Eu só posso me educar quando saio de meu ego e inicio um intercâmbio na diversidade existente em nossa sociedade. Assim, conhecendo o bem e o mau, o certo e o errado, direciono-me ao futuro que só a Deus pertence, mas que irei galgando paulatinamente ao palmilhar na estrada de minha vida.
Biblicamente falando, lembro-me que nada existe isoladamente. Tudo se origina da Trindade: “Pai, Filho e Espírito Santo”, mostrando-me que necessito interligar-me socialmente na construção do saber. Base essencial e sustentáculo de todos os meus ideais projetados em minha meta a serem realizados. Entretanto, interligo a Filosofia, a Psicologia e a Sociologia no entendimento da mente humana formadora da sociedade globalizada. Todavia, deparo-me com muitos que preferem isolar-se no intuito de preservar-se egoisticamente sem compartilhar seus conceitos sobre a existência humana.
Sei que posso deixá-lo (la) constrangido (a) ao pedir para exercitar suas cordas vocais na divulgação de minhas escritas, mas não gosto de falar baixo, mesmo em minhas leituras, pois me realizo ao compartilhar com meus semelhantes as minhas idéias e projetos existencialistas.
Eu amo a todos que sabem amar e aqueles que querem aprender, pois “O AMOR É A ENERGIA DO CORAÇÃO” e sendo nato e latente em meu ser é que venho comunicar-me com você.
Roberto Jardim
17/12/2004
Carta Justificativa

Olá! Hoje eu quero apenas justificar-me por ter enviado alguns textos para o seu endereço, onde tenho falado aos seus olhos por intermédio das mensagens ditas pelo meu coração no intuito de transmitir amor, paz e alegria na constituição da felicidade almejada e merecida por toda sua família e o ciclo de amizade circundante em sua sociedade.
Talvez seja por eu sentir falta do calor humano, por eu encontrar em minha caixa de correspondência apenas cobranças, como: “água, luz, telefone, impostos etc.” e nunca aquela essência do coração humano representada pela escrita que chega para aliviar as tensões das responsabilidades cotidianas é que me lancei como aquele beija-flor que leva no bico, uma gota de água para apagar o incêndio da floresta.
Pensando em ditos populares, como: “Quem tem um limão, faça dele uma limonada”, lembrei-me da ostra que consegue pegar todas as impurezas capazes de destruí-la, transformando-as numa linda pérola, assim esforço-me na educação e na amabilidade ao meu semelhante, mesmo que o encontre assoberbado em problemas que o transforme numa grosseria em pessoa, devo manter-me educado e amável com ele, pois se eu me tornar grosseiro como ele, estarei sendo vencido por sua grosseria e não o vencendo com minha educação.
Muitas vezes erramos por não sabermos controlar a dosagem dos benefícios tecnológicos que adquirimos; por exemplo, nossos filhos exageram no tempo em frente à televisão, videogame ou mesmo brincando num computador, onde a interação é apenas entre um ser humano e uma máquina, não sobrando tempo para um relacionamento social. Claro que ficamos tranqüilos em ver nossos filhos dentro de nosso lar, fora do perigo, dos contratempos da vida; mas corremos o risco de estarmos preparando máquinas humanas para o futuro.
Uma criança ao brincar de bola, de boneca ou qualquer atividade que possam movimentar tantas outras que necessitam de sua interação no intercâmbio de experiências, só poderá transformar-se em grande personagem de nossa história social, numa espiritualidade criativa e feliz para a transformação de nosso universo.
Não sou anacrônico, nem antagônico, mas se não soubermos usar a máquina, ela poderá transformar-nos num robô deficiente espiritualmente, onde desconhecemos a beleza da vida, desfrutando apenas do egoísmo que transforma o próprio ser humano que é um composto de almas, espiritualmente alegre e lacrimal envolvente na interação social.
Roberto Jardim
28/11/2004
No ano de 1971, fui trabalhar em um armazém numa cidade do interior. Neste armazém, conheci uma grande variedade de personalidades que compunham a sociedade local. Havia um cliente comum, como tantos outros, ele aparentava uns quarenta anos de idade, era um negro de um metro e oitenta de altura, um abdômen ligeiramente avantajado, um bigode negro e grande, salientava-se em sua face constantemente alegre. Trajando sempre um uniforme impecavelmente limpo. E, pelo uniforme poderíamos identificá-lo como vigia da clínica psiquiátrica local.
Eu desconhecia o seu salário, mas poderia julgar pelos seus gastos e na dificuldade em coordenar os itens alimentares e higiênicos dentro do seu orçamento, para que não haja déficit no período dos trinta dias. Nunca reclamava da vida e nem pedia nada a ninguém, pois, suas compras, ele às colocava em um saco branco e alvejado, jogava nos ombros e desaparecia entre os transeuntes da calçada. Este cliente me intrigava em vê-lo sempre irradiando felicidade, mesmo pertencendo a uma comunidade carente, em que quase todos viviam a reclamar da vida e da sorte.
Numa pesquisa em sua comunidade, foi quase unânime a resposta de que não tinham nada, viviam numa miserabilidade geral, mas o nosso cliente, talvez tenha sido o único a declarar, que nada lhe faltara, pois a felicidade imperava em seu lar.
Houve um dia em que o nosso cliente pode ousar nas compras, aumentando nos itens e no peso. Talvez, tenha sido um abono salarial que o proporcionou a ousadia nas aquisições! Devido ao peso excedente em suas compras, ofereci-me para entregar em sua residência, a qual eu desconhecia até mesmo sua comunidade. Após agradecer e tentar recusar minha oferta resolveu me dar o endereço para a entrega.
Era aproximadamente umas dez horas de um dia de verão, em que o sol causticava os habitantes da cidade, quando coloquei as compras no carro e me dirigi ao bairro. Ao chegar ao endereço, constatei uma pequena casa de pau-a-pique (ripas cruzadas e cobertas de barro) na subida do morro, rodeada por um terreiro de chão batido e vizinhando a uma grande e diversificadas humildes residências.
No terreiro, brincavam três crianças negras. Trajando cauções e camisas confeccionadas em tecidos de sacos brancos e alvejadas, os negrinhos com seus sorrisos brilhantes transmitiam irradiante alegria, contagiando todos que por ali passavam. Quando me aproximei, veio ao meu encontro uma mulher negra, esbelta e de cabelos bem cuidados, trajava também um vestido de tecido igualmente o das crianças, identificando-se como a mãe das crianças e esposa de nosso cliente.
A negra, naquele vestido de pano de saco alvejado, se apresentava como se o vestido fosse confeccionado por estilista famoso, sua exuberância e beleza, como as crianças, contagiou-me com sua felicidade. Ao ver-me com as caixas de compras, pediu-me que entrasse, para colocá-las em uma pequena mesa. A casa era de apenas um cômodo de chão batido, também, como o terreiro, parecia de cimento. Possuía uma porta e duas janelas. A cozinha era a primeira parte da casa em que havia um fogão e uma prateleira de tábuas cobertas com tecidos de sacos alvejados. Seus utensílios de alumínio amassados, mas, totalmente limpos e brilhantes que pareciam novos. Ao lado da prateleira havia uma tália de barro, contendo água potável e fresca, da qual, deliciosamente saciei a minha sede.
Após deixar as compras, me despedi daquela misteriosa mulher e suas crianças, que com sua simplicidade me fez ver que a felicidade existe independente de classe social, bastando apenas uma boa dose de amor. Algum tempo depois, ao assistir uma reportagem na televisão, me assustei ao ver um deslizamento naquela comunidade, destruindo muitas moradias e deixando os moradores em pânico.
O que mais me chamou a atenção foi quando o repórter entrevistou os desabrigados em desespero que em prantos reclamavam da vida e que haviam perdido tudo. Então, lembrei-me da pesquisa feita nesta mesma comunidade, e estes mesmos haviam declarado não ter nada! Como agora perder tudo?
No final da reportagem, apareceu o nosso cliente abraçado à esposa e a seus três filhos, que como sempre irradiando alegria e felicidade, responde as perguntas do atônito repórter: sim, eu morava aqui, mas não perdi nada, apenas aquele abrigo de corpos, pois o meu tesouro, o que constitui a felicidade está aqui juntinho comigo.
Roberto Jardim
22/06/2004

sexta-feira, 2 de abril de 2010

LER

Aprendemos errados, ou seja, incompleto, por acharmos que não vai dar tempo para concluirmos todas as nossas tarefas. E, na correria acabamos “imperfeiçoando” nossa aprendizagem, sem a fixação das idéias que nos possam abrir caminho para o futuro, descortinando o desconhecido e desvendando novas descobertas.
Ler não é somente tomar conhecimentos das idéias contidas nas escritas, mas sim, interpretar nas entrelinhas o que o autor deixa subentendido, ou às vezes, um ponto de partida para muitas interpretações que levarão o leitor a novas criatividades.
Como exemplo, temos a história pedagógica que começa muito antes de Cristo, (551 – 479 a.C.). Quando Confúcio transmite a seus discípulos, idéias, vindas não sei de onde, mas formada por interpretações de um passado longínquo que vem abrindo caminhos para novas idéias, novas ideologias e idealizações, não para serem concluídas, mas sim, para prosseguimento a ser trilhado pelos discípulos.
Depois de tantas interpretações, chegamos até a época de Sócrates, (469 – 399) em que ele descobre que “agora sei que nada sei”. Mas, nos transmite com isso, que a aprendizagem é realmente infinita. Portanto, devemos estar com nossa mente aberta para novas idéias que nos surgirão através da interação e debates entre mestres e discípulos. Assim, sempre nos surpreendem com suas inovações e criatividades. Como Demócrates, que nesta mesma época já pensava no átomo. E, através de um desdobramento contínuo de interpretações chegou ao nosso tempo com a automatização e o laser revolucionário das ciências, pois nada surge sem uma origem fundamental.
Portanto a interpretação de textos ou qualquer parágrafo pode nos levar as intermináveis descobertas, até mesmo os grandes romances ou ficções cientificas, nos transmitem uma aprendizagem englobando todos os campos disciplinares da vida humana. Assim devemos detalhar minuciosamente em análise de qualquer mensagem transmitida, seja escrita ou oralmente em palestras, pois sempre podemos trilhar nas entrelinhas das idéias transcritas.
Deveremos estar sempre com nossa sabedoria e inteligência ativada dentro de uma percepção peculiar, capaz de captar os pensamentos expressos em textos compactados, aguçando nossa sensibilidade perceptiva ao lermos e lançarmos ao âmago da questão, nas entrelinhas, analisando os subentendidos, pois ao compactar a explanação dos pensamentos o autor força ao leitor a exercitar os “músculos” cerebrais no entendimento de uma questão.
Enquanto um atleta se dedica à prática de um esporte no intuito de cultuar o belo físico, ou mesmo competir numa decisão onde haverá apenas um ganhador, deveremos também, exercitar os “músculos” cerebrais da intelectualidade, onde não existe perdedor. Entretanto, a leitura não deixa de ser uma verdadeira academia na “cultuação” da memória inovadora de projetos a serem desenvolvidos nos passos futuros.
Roberto Jardim
16/11/2004
Autoconhecimento.

Não escrevo auto-ajuda, mas autoconhecimento, pois fui matriculado ao nascer, numa escola que ministra todas as matérias conhecidas e possibilitando a criação de tantas outras que forem necessárias na evolução de uma vida progressista. Nesta escola, ou sigo todos os parâmetros das regras ditadas pela lei existencialista, ou fico preso ao mundo estático do desconhecimento, onde tudo é inerte, me levando a lugar nenhum. Um dia ouvi alguém dizer: ‘‘Quem muito trabalha, não tem tempo de ganhar dinheiro”; só que este dinheiro é um dos troféus conferidos as vitórias de cada ação ou batalhas travadas no percurso da existência.
Na ânsia de realizar sonhos projetados, procuro andar antes de engatinhar, tento galgar o topo de uma escada pulando vários degraus, procuro alcançar um destino utilizando atalhos, e nesta ânsia, vou caindo, escorregando, e enfrentando os perigos dos atalhos, levando-me a insucessos constantes.
Então, para eu operar qualquer máquina ou conduzir uma empresa, preciso conhecer a trajetória operacional das pretensões a realizar. Entretanto, se eu não conhecer todos os meus “EUS”, como: EU criança, EU adolescente, EU adulto, em todas suas facetas, não estarei apto a conseguir vitórias.
A ociosidade ou preguiça é interpretada a alguém que tem algo a realizar e não se movimenta para tal. Entretanto, com o avanço da tecnologia acelera as realizações dos objetos, deixando sobrar tempo para idealizações de novos projetos. Liberando o tempo para estudarmos e conhecermos a própria máquina, a “humana”, pois só assim, poderemos operá-la, tornando-nos um gestor de sucesso.
Nós sorrimos porque estamos felizes, ou estamos felizes porque sorrimos? Ao analisar esta interrogação, noto que ao sorrirmos, movimentamos os músculos faciais que leva ao nosso cérebro a sensação de que tudo está bem; ao receber essas informações, o cérebro transmite quimicamente ao organismo um bem estar que revigora as forças para a luta.
Ao lutarmos e vencermos os obstáculos, despertamos os músculos faciais para um novo sorriso, dando uma seqüência à felicidade da conquista que fortalece a auto-estima. E, para desopilar o fígado e movimentar os músculos faciais, relato o que aconteceu comigo.
Há tempos atrás, comecei a me sentir mal e naquela angustia, lembrei de um grande amigo ao qual resolvi pedir ajuda. Então lhe enviei um bilhete muito reduzido, no qual constava uma frase objetivada no meu pedido: “Amigo, estou passando MAU”.
Rapidamente ele chegou a minha casa com um “engomador” (ferro de passar roupas), novinho, e me entregou dizendo: “agora a roupa ficará bem passada”. Mas, quando ele percebeu meu estado, justificou o equívoco pela letra U da palavra MAU e não MAL.
Meu amigo levou-me ao primeiro pronto socorro, onde prontamente fui atendido. Mas, tudo me pareceu esquisito, como um hospício, pois, ouvi o médico que me examinava falar ao colega: “ele está muito fraco, o coração não está mais batendo e sim apanhando”! Também ouvi, quando um enfermeiro pediu ao médico uma injeção antibritânica, e o médico retrucou: “não é antibritânica, é antitetânica”! Não senhor ele se feriu com uma chave inglesa.
Com tudo isso, não mudava o meu pensamento, pois acreditava piamente que eu estava num hospício. Mais apavorado fiquei ao ouvir a conversa entre dois médicos: agora sou um empresário, acabei de registrar minha funerária com o nome: “Conto Contigo”.
Após uma bateria de exames, fui levado numa cadeira de rodas para a enfermaria. Mas, ao passar perto de uma porta no corredor, avistei um tapete, então foi confirmada minha suspeita. Quando a meu pedido, a enfermeira levantou o tapete, e lá estava um doido varrido.
Mesmo com tudo isso, fui submetido a uma rigorosa dieta, a qual me levou a um peso inacreditável, pois, me deitava numa agulha e me cobria com a linha! Perdoe-me por não continuar os meus relatos, pois, estou muito ocupado e não tenho tempo nem de trabalhar!
Roberto Jardim
13/10/04
LUZ

Eu não conhecia a luz, pois as janelas de minha alma estavam fechadas! No entanto, chegou o dia em que meus olhos se abriram e avistei a primeira luz! Uma lamparina que iluminava os trabalhos de uma Parteira que amavelmente me ajudou a nascer, ingressando-me neste mundo desconhecido.
Até então, faltavam-me lágrimas pela ausência de minha alma! Entretanto, ao abrir os olhos, as lágrimas molharam minha face e comecei a emitir sons estridentes, motivado pelo receio do desconhecido. Quanto mais eu chorava, mais eu sentia as mãos que me afagavam num carinho e amor que me transmitiam segurança e paz.
O tempo transcorreu e fui conhecendo outros tipos de luzes artificiais, naturais e imaginárias como: o sol, a lua e a luz da alma que espiritualmente me fortaleceu no desvendar das incertezas ao caminhar. Mas, a cada passo de minha vida sob as luzes que descortinavam tudo aquilo que concretamente existia, senti a necessidade de conhecer o abstrato para entender o concreto.
Para entender o que eu visualizava, ingressei-me na fonte de todas as energias: a escola, onde aprendi a ler e a escrever. Assim, desenvolvi o meu intelecto dentro das principais matérias como: Arte, Música, Educação Física, Língua Portuguesa, Matemática, Física, Biologia, Química, Geografia, História, Literatura, Filosofia, Psicologia, Sociologia, Didática Geral, que foram aprimorando com as teses teóricas as abstrações de tudo aquilo que fui adquirindo na prática.
No entanto, já havia desenvolvido peripécias e dramatizações de meus sentimentos: a Arte; percebendo os sons emitidos por minhas cordas vocais, harmonicamente musicados: a Música; engatinhando e andando, iniciei uma série de exercícios: a Educação Física; desenvolvendo minha oralidade e aprimorando o meu idioma: a Língua Portuguesa; começando a contar os dedos iniciei ciências exatas: a Matemática; sentindo as quedas, indignando-me com a lentidão ou assustando-me com a rapidez e notando o espaço que ocupo: a Física; desenvolvendo minhas necessidades fisiológicas e conhecendo minha anatomia: a Biologia; sentindo calor ou frio, percebendo o líquido e o sólido: a Química; localizando-me no ambiente em que vivo: a Geografia; ouvindo os mais velhos com seus contos de fada e textos localizados dentro de suas épocas: a História; conhecendo as formas usadas ao expressar meus sentimentos dentro da época e da origem de minha geração: a Literatura; criando e desenvolvendo frases interessantes e harmoniosas no conhecimento da realidade: a Filosofia; usando subterfúgios na aquisição daquilo que desejava: a Psicologia; equilibrando meu relacionamento com todos que participavam de meu desenvolvimento: a Sociologia; aprimorando todas as minhas ações: a Didática Geral.
Não satisfeito com todas estas luzes relatadas, procurei a mais importante de todas! A que deu origem a todos os segmentos de minha existência, o mais importante dos livros: a Bíblia Sagrada. Esta sim, me deslumbrou com a criação de todas as coisas por Deus. Todavia, desenvolveu em mim o desejo de também participar da criação, passando de criatura a criador, produzindo algo que possa ser útil para o futuro. Não a lamparina, mas a aura da humanidade.
“Eu não ensino a ninguém, mas esforço-me, ajudando a alguém a aprender.”
Roberto Jardim
08/10/04
EMPRESA

Empresa! Sim, sou uma empresa, que não nasceu de um projeto “substancialista”, mas de uma matriz geradora de dez filiais. Como intrinsecamente fui gerado, também devo planejar estrategicamente a trajetória de minhas pretensões para taticamente executar meus sonhos, transformando-os em realidades.
No organograma de minha empresa comandada pela mente, situada e desenvolvida dentro do cérebro, segue o tronco ou casa das máquinas geradora de energia que movimenta todos os outros departamentos constituídos dos membros superiores e inferiores, como também os sentidos perceptíveis e sensoriais.
Minha mente, como gestora da empresa, não pode parar a não ser naquelas horas de reconstituição das energias, em que recomponho minhas forças energéticas no comando de todos os departamentos.
Constantemente estamos em reunião, todos os cincos sentidos da percepção sendo avaliados pelo extra-sensorial e coração, para que a gestora tome as decisões cabíveis ao desenvolvimento de qualquer projeto em andamento.
Para que haja uma boa projeção empresarial, necessito conhecer e acompanhar, monitorando todos os departamentos, para que sejam eficientes nas habilidades executivas das ordens recebidas. Só assim, lograrei êxito em minhas ações e descobrirei que entre as inúmeras utilidades de minhas pernas, está a locomoção da empresa até o alcance da visão, da audição e do tato, onde poderei analisar e desenvolver uma logística encadeada na objetividade da empresa.
Minhas mãos são extensões de minha mente. E minha mente é uma universidade que “diversificadamente” procura alcançar todos os segmentos de uma longa existência racional. Assim, executa muito dos comandos indispensáveis nas concretizações de inúmeros “abstratismo” existentes. Pois, instintivamente, levo a mão ao contato de qualquer área de meu corpo, onde “desentoadamente” se manifesta em dor ou mal-estar em meu organismo, parecendo-me que com este gesto, irei me acalmar, apaziguando a irregularidade causada por distúrbios desconhecidos.
Ao aplaudir alguém numa manifestação de palmas, transmito uma pressuposta energia positiva instituída nos atritos das mãos que ao se tocarem e produzem um som característico. Tanto o som quanto o contato, me leva a interpretar e a pressupor a positividade e a negatividade que tanto poderá elevar a auto-estima, quanto desencadear uma depressão derrotista.
Minhas mãos conduzem e transmitem a energia enviada pela mente, seja ao apoiar alguém ou transmitindo um alento através de mensagens escritas. As mãos transmitem afagos, carinhos e amor, dando ênfase as minhas palavras e ao se unirem consolida minha fé.
Não posso deixar a vida me levar a seu bel-prazer. Eu é que preciso me habilitar para conduzi-la num percurso sem derivas, evitando assim, os contratempos que possa me levar a uma interrupção de projetos que necessito executar num tempo hábil preestabelecido.
Roberto Jardim
06/10/04
“Eu não ensino a ninguém, mas esforço-me, ajudando a alguém a aprender.”
Roberto Jardim
Percepções

Divagando em meu mundo imaginário, encontro na Mitologia Grega um personagem totalmente alheio às percepções, mas um elo importante na união de corações que aprendem a desenvolver o mais importante dos sentimentos: “o amor”. Este personagem nunca enxergou, mas sempre acertou suas mágicas flechas no alvo carente. “O Cupido”.
Então, optei pela transmissão de pensamentos, no intuito da fixação dos sentidos perceptíveis e por navegar no mundo da imaginação, formalizando idéias geradas pela intuição.
A distância pode separar os corpos físicos, mas não o importante, a essência de um ser. Portanto, não deixe a presença da ausência influenciar na imaginação da ausência da presença; pois quando não houver as percepções das concretizações, utilize o “abstratismo” da imaginação que tem o poder de formalizar sonhos “sinonimizados” em esperanças das realizações necessárias.
Não devemos fazer de nossa vida um rascunho, pois poderá não haver tempo para passar a limpo. Assim sendo, devemos nos prevenir, monitorando as causas para não surtirem efeitos desastrosos que dependerão da correção envolvente na reconstituição daquilo que nunca será o original dentro da perfeição.
Muitas vezes, nos deparamos com alguém que nossa percepção visual nos revela uma beleza deslumbrante, entretanto, quando esse alguém emite o som de seu pensamento, a percepção auditiva nos mostra que o som não condiz com a imagem.
No entanto, quando estamos totalmente absorto ou profundamente envolvido numa leitura, e ouvimos uma voz ao nosso lado, chama-nos a atenção, por ser um som agradável e de um conteúdo coloquial que eleva nossa mente interligar ao coração.
Neste momento giramos a cabeça a procura de visualizar alguém emitente da voz, e mesmo que esse alguém não possua a beleza externa deslumbrantemente, o auditivo prepara a visão na percepção da beleza interna aflorando a externa.
Então, ao aproximarmos, somos atraídos pelas essências perceptivas do olfato que leva-nos ao tato (aquele contato físico) onde nos faz estremecer, agitando nosso coração. Neste momento, confirma a aprovação dos quatro sentidos da percepção, faltando apenas o paladar que é concretizado com o beijo na boca, que quimicamente agita o coração interligando a mente e movimentando o extra-sensorial na análise e identificação do sentimento que se inicia na união de dois seres.
Roberto Jardim
13/09/2004
“Eu não ensino a ninguém, mas esforço-me, ajudando a alguém a aprender.”
Roberto Jardim
Indução

Algum tempo atrás, entrei num supermercado para fazer algumas compras. Dirigi-me apenas aos departamentos e prateleiras de minha conveniência, comprando tudo o que eu precisava. No entanto, a caminho do caixa, encontrei uma pilha de pacotes de balas tentadoras ao olhar de um infanto-juvenil. Ao chegar a casa me deparei com um daqueles pacotes de balas junto às compras. Pensei, não sou mais infantil para sair por aí chupando balinhas, mas mesmo assim resolvi deliciar alguns sabores que realmente me encantaram, deixando-me satisfeito e feliz com a compra.
Assim como na mercadologia é usado marketing de vendas, na educação também é necessário utilizar o marketing para atrair os indivíduos que ainda desconhecem a importância do desenvolvimento intelectual na construção do saber. Ou aqueles que pararam de estudar, interrompendo seu aprendizado e deixando sua vida avançar pelo tempo numa acomodação do destino. Muitos pensam não ter mais idade para aprender, para aperfeiçoar seu sistema de vida, achando que não precisam mais.
Sabe que não aprendemos nem 10% do que poderíamos! Precisamos lutar para propagar a importância dos estudos. O estudo levará qualquer indivíduo a alargar seus conhecimentos na constituição de seu futuro. Garantirá segurança e estabilidade, pois a cultura é a atividade do pensamento e a receptividade à beleza e ao humano sentimento. Como não temos uma livraria ou uma escola em cada esquina, torna-se necessário ampliar os eventos culturais atraindo cada vez mais os indivíduos para participarem da construção do saber.
Não podemos pregar a todos ao mesmo tempo. Pois, a nossa voz não alcançaria todos os quadrantes de vida. Entretanto, com o livro podemos espalhar a um número bem maior as nossas idéias, os nossos incentivos para que nunca desanimem de viver num mundo de aprendizado, pois os “livros são células máximas na transmissão de conhecimento para o desenvolvimento da inteligência dentro de um organismo social.”
O escritor não quer que você siga suas idéias, mas se esforça para que você analise até mesmo as entrelinhas para captar sua mensagem de continuar progredindo nesta estrada da vida que só termina com a morte. Mas enquanto vida existir, não se deve parar de aperfeiçoar sua aprendizagem.
Eu poderia pegar o microfone e colocar o som de minha voz bem alta para expressar meus pensamentos, todavia seria uma comunicação limitada. Portanto, resolvi escrever para que eu pudesse transmitir minhas experiências e minhas teorias à distância ilimitadas.
Pode ser que você encontre em seu caminho, não uma pilha de balas, mas uma pilha de livros que o levará a pensar melhor e continuar seus estudos. Mesmo que você ache que já se formou e não precisa mais estudar. Engana-se, o aprender é infinito.
Economizar na educação é como parar os ponteiros de um relógio para economizar o tempo. Roberto Jardim
08/09/2004
“Eu não ensino a ninguém, mas esforço-me, ajudando a alguém a aprender.”
Roberto Jardim